"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



quarta-feira, 23 de novembro de 2011

virtual

a vida vazia
a via nua
havia ali
vinho tão vil
tão crua vista...

ávida sorvi
o veneno das luas
e suas veias
entornaram vícios

naquele abraço
 - filho do ócio -
avistei vales
e precipícios...

2 comentários:

Raquel disse...

Cada um tem aquilo que cultiva!
Bonito poema, mas saia do abismo!

Elimacuxi disse...

Ah, Raquel
acontece que a vida está mais
pra gangorra
que pra carrossel!