"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

nem era junho
nem se amassava o barro
com as patas pequenas
nem gotas sem fim vibravam no ar antes da queda

sol rasgando solo
sol salgando a pele
rubra vontade
e olhos morenos

tudo seco sob o céu
sem fim
e mesmo assim
afogada
morreria

Nenhum comentário: